A Barraca do Beijo (Netflix) – Resenha

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A Barraca do Beijo – Resenha do filme original Netflix

Ano: 2018
Título Original: The Kissing Booth
Diretor: Vince Marcello
Avaliação: ★★★☆☆ (Bom)

A Barraca do Beijo não é exatamente uma comédia romântica típica, nem tampouco uma dramédia de fato. O longa da Netflix, bastante comentado em seu lançamento, navega um pouco entre os dois gêneros, fazendo-o uma obra leve e divertida.

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Repleto de caras novas, o filme gira em torno da amizade de Lee Flynn (Joel Courtney, aquele garotinho protagonista de Super 8) e Elle Evans (Joey King), que nasceram no mesmo dia e cresceram juntos, criando uma forte amizade a ponto de estabelecer uma série de regras que determinaram como sinal de compromisso um com o outro. Suas famílias sempre foram próximas, e estiveram juntas nos bons e maus momentos.

Elle, no entanto, sempre teve uma queda pelo irmão mais velho de Lee, Noah (Jacob Elordi), e quando começa a suspeitar que o sentimento possa ser recíproco, acaba colocando em risco sua amizade de longa data. O motivo é, especialmente, que uma das regras firmadas com Lee determina claramente que eles não poderiam se envolver com familiares um do outro.

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A Barraca do Beijo é despretensioso, e talvez um problema que o espectador possa encontrar seja justamente esperar algo mais de um filme que, após alguns contornos, se mostra um bom romance juvenil. A estória é bem conduzida e possui alguns pontos altos, fazendo com que os personagens centrais ganhem mais importância em seu decorrer.

Um dos pontos fortes da trama é não cair em determinados clichês de dramédias e comédias românticas, embora não tenha nenhum desfecho surpreendente ou suficientemente dramático. A Barraca do Beijo sabe distinguir o que é amizade e amor, sem forçar seus personagens a cometer tolices e, de certa forma, consegue destacar em seu roteiro simples a importância de que ambos podem coexistir e são valiosos.

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Fora do círculo central, há pouca relevância para os demais personagens, mesmo os familiares de Elle e dos irmãos Flynn. Vale destacar a participação de Molly Ringwald – a eterna Claire de Clube dos Cinco – como a mãe dos garotos. O filme também conta com um easter egg para quem é fã do clássico dos anos 80.

Por fim, A Barraca do Beijo entretém e apresenta algumas caras novas que possivelmente veremos com alguma frequência nas futuras produções da própria Netflix ou mesmo em Hollywood.

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https://www.youtube.com/watch?v=jCqEDVUAPbU

ASSINATURA

Análise Crítica
Data
Título Original
A Barraca do Beijo (Netflix)
Nota do Autor
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Diego Betioli
Escritor, publicitário, louco por esportes e entretenimento. Autor de A Última Estação (junto com Rodolfo Bezerra) e CEP e um dos fundadores do Meta Galáxia.

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