O poder da Indústria dos Games

Poucos sabem, ou poucos dão atenção para esse fato: A Indústria dos Games movimenta mais dinheiro do que a Indústria do Cinema.

Sim, os games movimentaram mais de 85 bilhões de dólares em 2016. A previsão para 2017? Superar a casa dos 100 bilhões de verdinhas. Acha improvável? Um breve exemplo: Um dos jogos mais vendidos da história, Gran Thef Auto V (GTA) vendeu até agora mais de 70 mi de unidades, a US$60 cada (e é o tipo de jogo que não abaixa de preço), logo 70 mi x 60 dólares = 4.2 bilhões de dólares, claro que o jogo foi lançado no longínquo 17 de setembro de 2013, mas os números dão a dimensão do poder que essa indústria tem, além do que, estamos falando apenas de um título.

Fazendo o comparativo com Holywood, desde 2007 o mercado de jogos eletrônicos tem tido um faturamento maior que o da sétima arte. Em 2013, ano de lançamento do citado GTA V, foram U$ 52 bilhões contra U$ 50 bilhões.

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De geração em geração, a indústria dos games nunca perde o fôlego.

Esses números crescem ainda mais se considerarmos os games mobile, para celular, o exemplo recente de Pokemon Go que trouxe US$200 milhões em 18 dias para a Nintendo e a produtora Niantic. Esses valores não são considerados nas contas acima, mas não vamos entrar no mérito.

Outra curiosidade sobre a indústria do games, os eSports estão ganhando grande espaço no nosso cotidiano midiático. A Globo trouxe ao ar a primeira temporada de ‘Zero1’, programa apresentado aos sábados por Tiago Leifert, depois do ‘Altas Horas’. Já na TV fechada, os canais SporTV, ESPN e EI (Esporte Interativo) também mantém transmissões regulares de programas e campeonatos de eSports, muitas vezes ao vivo. O que é eSport? Esporte digital, competições de gamers em jogos específicos.

Mais uma curiosidade, a última, juro. Agora em 2017 o ex-jogador e empresário Ronaldo (sim o Fenômeno) passou a investir em um time de League of Legends, e isso se repete com diversos jogadores, empresários e personalidades mundo afora.

Fenômeno mesmo podemos chamar essa indústria de entretenimento, onde os games são verdadeiras obras primas. No Brasil a porcentagem de mulheres players ultrapassou a dos homens. Uma pesquisa encomendada pela Game Brasil e elaborada pela agência de tecnologia interativa Sioux, afirma que 52% dos jogadores de games no Brasil são mulheres. A cidade de São Paulo vai sediar o BIG Festival (Brazil’s Independent Game Festival) no mês de junho, evento com diversas desenvolvedoras das terras tupiniquins e do mundo. A expectativa da organização é gerar em torno de US$ 20 milhões em investimentos.

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E3, a maior feira de games do mundo.

Mas se você pensa estar distante desse mundo, ou que ele esteja distante da sua profissão, pode ser que esteja enganado. No marketing, por exemplo, o games estão mais presentes do que imaginamos, e se você souber trabalhar com eles, estarão no lugar certo e na hora certa! Em trabalhos recentes que realizei, implementava-se gamificação em projetos de marketing de incentivo de forma intuitiva e casando sempre com a marca, trazendo pertencimento, envolvimento, motivação, gerando conteúdo exclusivo e muitas vezes até capacitando o público alvo para melhorar o desempenho no trabalho e sua qualidade de vida. São os games aplicados da maneira correta para trazer resultado para os negócios.

É isso o que tenho para compartilhar com vocês, espero que tenham gostado e que esse breve artigo mude a visão de muitos sobre esse maravilhoso mundo dos jogos eletrônicos.

GG WP
Traduzindo “Good game, Well played”
Matheus Moreira mello

assinatura

 

Publicitário e "marketeiro digital" de profissão, desenhista e ilustrador totalmente amador. Palmeirense, amante de basquete, admirador da cultura japonesa, viagens e Coca-Cola. Vale dizer que considero videogames a arte mais completa que existe.

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