Homem-Aranha: no Aranhaverso – Resenha

Homem-Aranha: no Aranhaverso – Resenha

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Ano: 2018 (EUA) | 2019 (Brasil)
Título Original: Spider-Man: Into the Spider-Verse
Dirigido por: Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman
Avaliação: ★★★★★ (Excelente)

Homem-Aranha: no Aranhaverso chegou surpreendendo diversos expectadores. Já indicado a diversos prêmios e também ganhando outros como o Globo de Ouro, por exemplo, o filme é baseado no universo das HQ’s do Homem Aranha de Miles Morales (Brian Michael Bendis e Sara Pichelli).

A trama acontece quando Miles Morales, um jovem negro do Brooklyn com ascendência hispânica, é picado por uma aranha radioativa e recebe o legado de Homem-Aranha logo após a morte de Peter Parker. O agora antigo herói lutava contra o Rei do Crime que planeja trazer sua mulher e filho “de volta” só que de outras dimensões. Devido a falhas e interferências, o plano traz de universos paralelos outros Aranhas, como: Peter Parker de outra dimensão, a Spider-Gwen, o Aranha Noir, Peni Parker e o Porco-Aranha. Agora os heróis precisam deter os planos do vilão e voltar para seus mundos originais.

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Somos apresentados logo ao ambiente de Miles Morales. No Brooklyn já mostra certa diversidade de pessoas está presente ali. Um grande exemplo mesmo é o protagonista. Sua ascendência hispânica e pequenas conversas em espanhol com a sua mãe já são inseridas logo de início. O R&B, Rap e Lo-Fi (alguns ritmos e músicas do mainstream) também são apresentados no âmbito de Miles, mostrando a essência do personagem por ser um adolescente passando por diversos conflitos internos.

Um lance bem explorado e interessante na animação é a explicação sobre como os heróis tornaram-se Homem-Aranha. É quase como um relance só para não passar batido, em dado momento é quase um tom de “blá blá blá” por conta da já repetida e conhecida história. Outro item que agradará os grandes fãs dos quadrinhos é o quanto o filme mescla entre a animação em si e cenas que fazem grandes referências aos quadrinhos. A proposta exibida com a combinação foi dosada de uma forma com que não ficasse estranho ao ser apresentada. O filme também possui certas referências como um fan servisse para os adoradores do herói.

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Cada um dos Aranhas possui uma característica peculiar que o destaca e em dado momento até confronta Miles a ser melhor. O que é interessante é que, por mais que sejam de universos diferentes, a história dos heróis sempre possuem destinos semelhantes. O filme também bate na tecla de como o lema do Homem-Aranha de cair mas sempre levantar deve ser mantido por todos os que carregam o manto do herói.

O filme como um todo é uma grande e excelente entrega de história. A animação abordou muito mais a pressão social e psicológica de um adolescente (caracterizado por Miles) do que na representação do protagonista em si (sendo negro), apesar de ele estar ali já ser um grande avanço. As cenas de luta, os cortes e a trilha sonora contribuem muito para que quem termine de assistir o filme não sinta incomodado com nada. Assitir o filme dublado, não deixa a desejar. As cenas de comédia, já características do Homem-Aranha também são feitas muito bem, sem nenhum uso excessivo. Ao fim, mesmo sendo um final previsível (como de todo heróis), Homem-Aranha no Aranhaverso apresenta uma boa história. Se você ainda não viu, assista em 3D para valorizar a animação e, por favor, assista a cena pós-créditos.

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Análise Crítica
Data
Título Original
Homem-Aranha: no Aranhaverso
Nota do Autor
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